quarta-feira, 16 de novembro de 2011


estava capaz de parar o tempo, dizer-te que não me importava que aquele momento durasse para sempre, que passava bem o resto da minha vida contigo. estava capaz de dizer alto e em bom som que nunca me cansaria de ti. passaria bem o resto da minha vida ao teu lado, mesmo que isso implicasse largar tudo. ria-me sempre das tuas piadas- mesmo sem graça- limpava-te todas as lágrimas que caíssem, uma por uma, mandaria-te uma mensagem todas as manhãs a desejar-te um bom dia, mas mais importante que isso estaria ali, ao teu lado, para te proteger sempre que precisasses ou não. e teria sempre tempo para ti, ainda que fosse só 2 minutos para um beijo, mas seria o momento alto do meu dia. quis aproximar-me ainda mais de ti, mesmo sem te tocar. apenas estar ali, a olhar-te nos olhos e a decorar cada traço da tua cara. a reconhecer o teu cheiro desde a prima vez que passas-te por mim. passou-se algum tempo desde isto tudo. quero apenas que saibas a conclusão a que cheguei: as pessoas que nos são queridas, ficam não só na nossa cabeça como no nosso coração. mas tu, meu querido, tu fizeste questão de ficar no coração, na memória, na pele e nos lábios. não te quero guardar rancor, mas cada vez se torna mais difícil.

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